Sinal utilizado pelos aparelhos antigos será desligado para evitar interferências com a internet 5G
Fonte Gov/ Por Cléo Ramos
O Governo de São Paulo iniciou uma mobilização entre gestores municipais de todo o Estado para acelerar a troca das antenas parabólicas tradicionais pelas digitais. A tecnologia ainda é comum no interior, especialmente em áreas rurais, porém a frequência utilizada por esses equipamentos pode sofrer interferência do sinal da internet 5G. A previsão é que o sinal das parabólicas comuns seja desativado em dezembro de 2024.
A conscientização dos gestores integra o programa TecnoCidades, da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), que tem realizado uma série de ações para acelerar a chegada do 5G. A tecnologia oferece uma navegação até 100 vezes mais rápida e já está disponível em 141 cidades paulistas.
A InvestSP vai incentivar e apoiar prefeituras na realização de campanhas em espaços públicos para informar o cidadão sobre a necessidade da troca das antenas parabólicas tradicionais, que pode ser feita gratuitamente nas 320 cidades paulistas onde a ativação do 5G já foi liberada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Para ter acesso à antena digital sem custos, a pessoa ou família precisa: ser beneficiária de algum programa social do Governo Federal e registrada no Cadastro Único; e possuir uma parabólica convencional com sinal ativo.
Os novos equipamentos são oferecidos pela Siga Antenado, organização sem fins lucrativos criada – por determinação da Anatel – pelas operadoras que ganharam a concessão do 5G, para acelerar o processo de troca das parabólicas. A lista com as cidades onde já é possível fazer a troca, as regras para ter acesso ao equipamento e o passo a passo para fazer o pedido podem ser consultados no site do Siga Antenado.
O trabalho segue a linha adotada no primeiro semestre, quando a InvestSP passou a realizar reuniões e eventos para orientar prefeituras e câmaras municipais sobre a necessidade de atualizar a “lei das antenas”. Esse é um passo fundamental para que as operadoras saibam onde as antenas do 5G podem ser instaladas e invistam na infraestrutura da tecnologia. Do fim do ano passado pra cá, o total de cidades paulistas com leis atualizadas subiu de 61 para 204, aponta levantamento da InvestSP.