Tarcísio de Freitas, afirmou que uma possível privatização da Sabesp não implicaria na venda total da fatia que o Estado detém na empresa.
Por Cléo Ramos
O governador do Estado de São Paulo assinou na última segunda-feira (10) o contrato com o International Finance Corporation (IFC), ligada ao Banco Mundial, para assessorar o Estado no processo de desestatização da Sabesp, a companhia estadual de saneamento.
A Secretaria de Parcerias em Investimentos ratificou que não é necessário processo de licitação para contratação de serviços técnicos especializados de apoio e consultoria sobre o processo.
A expectativa do atual governador de Tarcísio de Freitas é de que o estudo contratado consiga provar a viabilidade da venda da estatal, mostrando que é possível expandir o serviço de saneamento básico, hoje negligenciado pelos órgãos governamentais.
“A gente quer que a água chegue mais barata na torneira de todo mundo. Meu compromisso foi estudar a privatização da Sabesp desde o início, e é isso que estamos fazendo. Nosso objetivo é que a iniciativa privada torne a empresa mais eficiente, com uma prestação de serviço sempre melhor e uma tarifa mais em conta para todo mundo. Só seguiremos em frente se for assim”, informou Tarcísio.
Freitas, afirmou que uma possível privatização da Sabesp não implicaria na venda total da fatia que o Estado detém na empresa.
A Sabesp já tem 49,7% do capital privado e, segundo o governador, a desestatização apenas faria com que o governo deixasse de ser acionista majoritário, mas ainda mantivesse uma “participação relevante”.
“A Sabesp já tem boa parte do seu capital é privado. 49,7% é privado e 50,3% é público. Quando você discute privatização, discute controle. Isso não significa que o Estado vai sair completamente da Sabesp, que o Estado não vai ter participação relevante, sem manter voz dentro da empresa. A gente vai transferir uma participação para iniciativa privada”, explicou Tarcísio
