PL proíbe uso de linguagem neutra em escolas municipais e repartições públicas

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Por Cléo Ramos

Na última quarta-feira (26), o Projeto de Lei (PL) de número 3.383/2023 de autoria do Presidente da Câmara e vereador de Embu das Artes, Renato Oliveira. Foi aprovado, com ele fica proibido o uso de linguagem neutra nas escolas municipais e repartições públicas.

O projeto visa proibir o uso de pronomes e substantivos neutros, como o ‘todes’ (em vez de todos), ‘menines’ ( e não meninas) e ‘elu’ (em lugar de eles ou elas). e ‘alunxs’ (em lugar de alunos).

De acordo com Renato, os alunos devem ter o direito ao aprendizado da língua portuguesa com base nas orientações nacionais de educação, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e na gramática elaborada nos termos da reforma ortográfica ratificada pela comunidade dos Países de Língua Portuguesa. O que o mesmo denomina como linguagem clássica.

Em vídeo nas suas redes sociais o vereador salientou, “Eu particularmente não me importo com as formas de amar, mas uma coisa é certa, as nossas crianças precisam aprender o português como ele é, e não com militância maluca e paranóica. É lei, as escolas e departamentos públicos precisam seguir a língua Portuguesa como ela é, sem fazer como o PT tem feito Brasil a fora”.

O que é linguagem neutra?

É a substituição dos artigos feminino e masculino por um “x”, “e” ou até pela “@” em alguns casos. Assim, “amigo” ou “amiga” viram “amigue” ou “amigx”. As palavras “todos” ou “todas” são trocadas, da mesma forma, por “todes”, “todxs” ou “tod@s”.

A mudança, como é popular principalmente na internet, ainda não tem um modelo definido. O objetivo em substituir o artigo masculino genérico pelo “e” é neutralizar o gênero gramatical a fim de que as pessoas não binárias (que não se identificam nem com o gênero masculino nem com o feminino) ou intersexo.

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