Sessão acalorada, em Taboão da Serra, teve retirada de projeto e microfone cortado.

Por Cléo Ramos

Na última terça-feira (27), a sessão na Câmara Municipal foi conturbada e repleta de confrontos diretos entre os vereadores.

Um projeto de lei colocado em pauta pelo Presidente do legislativo Dr. André Egydio e logo após retirado pelo mesmo foi o estopim, mostrando que os ânimos estão exaltados, na Augusta casa de leis.

Outros dois projetos enviados pelo poder legislativo foi aprovado por unanimidade, mas quando os vereadores subiram na tribuna para declarar os votos os confrontos começaram. “Vereador é passageiro, funcionário público, não! Funcionário público é de carreira. Eu queria deixar bem claro aqui que esse projeto que o presidente retirou dessa casa, não foi pra beneficiar vereador nenhum, eu não fui beneficiada com esse projeto”, informou, a vereadora Érica.

Logo após o vereador Sandro Ayres subiu a tribuna, “imagine nós seis vereadores sendo toreados nessa Câmara”.o legislador alegou que o projeto já havia sido discutido exaustivamente por trinta horas no mês de novembro.”Não somos contra o funcionário público, foi da forma que foi colocado, sem diálogo, sem conversa, achar que tudo passa nessa casa legislativa”. Reiterou, Sandro.

Já o vereador Rodney questionou o porque da mesa diretora não ter feito uma errata, no projeto já existente ao invés de pautar um novo projeto, Dr. André alegou ter retirado o projeto para não atrapalhar e obstruir os demais projetos que estavam em pauta.

Após a aprovação dos PLs encaminhados pelo executivo, a discussão voltou ainda mais acalorada, o vereador Anderson Nóbrega cobrou respeito e diálogo, “tem que acabar com essa fala de separação, tem que acabar com essa fala de briga”, afirmou.

Já o Vereador Marcos Paulo, subiu a tribuna esclareceu que os vereadores não tem direito a abstenção, e falou sobre o projeto retirado por cerca de 4 minutos, “se não votar o Vereador Marcos Paulo tem algum prejuízo? Não! A equipe do vereador Marcos Paulo tem algum prejuízo? Não! Então no que eu estou sendo beneficiado?” Perguntou o Vereador.

O vereador Sandro Ayres subiu novamente a tribuna e ao falar sobre uma errata que o Presidente poderia ter feito, foi interrompido por Dr. André, pedindo para Sandro se ater a declaração do voto. “Se o senhor, não falar sobre o projeto (aprovado) eu corto a fala”, salientou André. Sandro ainda informou, que o vereador Marcos Paulo havia falado de outras pautas, mas teve sua fala “cortada” pelo Presidente.

Dr. André encerrou a tumultuada sessão ordinária e abriu uma sessão extraordinária, para a discussão da LDO da cidade, o Vereador Anderson Nóbrega subiu novamente na tribuna se mostrando indignado e disparou, ” as pessoas aqui tem dificuldade de entender o respeito recíproco e eu tenho o direito regimental, legal”, e continuou ” um vereador tem direito e vai ser respeitado nas suas decisões, aqui está com uma mania de desrespeitar seis vereadores, achando que nós não temos direito a fala”.

Anderson Nóbrega ainda colocou o ato de Dr. André como ditatorial, “onde o Vereador Marcos Paulo, fugiu do tema por 5 minutos e o vereador Sandro Ayres não pode fugir do tema nem 1 minuto, você percebe que a casa tem um jogo muito declarado, muito aberto dizendo que tem 7 vereadores de um lado e 6 do outro”. Indignou-se Anderson.

Em exclusiva ao jornal O Alvo, o Presidente Dr. André Egydio, afirmou que a separação existe que “7 vereadores realmente estão de um lado e 6 vereadores do outro”, e que a situação tende a piorar.

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